Neuroarquitetura
O símbolo do domo, aqui representado, traduz a arquitetura como sendo nosso abrigo e proteção, local onde nos sentimos seguros e livres para sermos nós mesmos, e se relaciona também com nossa casa interior. A relação entre o externo e o interno é o objeto de estudo da Neurociência aplicada em Arquitetura, ou popularmente conhecido como “Neuroarquitetura”.
Pensar em um jeito mais natural de habitar também nos conecta com nossa essência e nos traz qualidade de vida. Essa naturalidade está ligada à como nosso cérebro percebe os estímulos e reage a eles, afinal foi com esse recurso que nosso instinto de sobrevivência nos trouxe até aqui, evolutivamente.
O uso dos nossos sentidos e de como eles reagem esses estímulos ambientais é cada vez mais estudado por parte de pesquisadores, neurocientistas, psicólogos, médicos e arquitetos.
Só a beleza que vemos numa sala bem decorada não basta mais. É importante prestar atenção também ao que ouvimos, ao que sentimos, aos aromas presentes, a nossa sensação de pertencimento (ou não), ao toque dos materiais, ao sabor do que experimentamos ali.
Tudo isso cria registros e memórias, que são armazenados no nosso cérebro e nos ajudam a moldar nossos gostos, preferências, identidade e até nossos hábitos.
Essa “Arquitetura Invisível” é algo que nos encanta pois quando levamos esses fatores em consideração o resultado do projeto é muito mais satisfatório, trazendo, além da beleza e funcionalidade, mais bem-estar e significado aos ambientes.